sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O meu Manifesto de Mãe

 
Sou uma grande fã da Brené Brown. Para quem ainda não viu o TED Talk dela sobre vulnerabilidade aconselho vivamente ver

Há muito tempo vi um manifesto escrito por esta senhora fantástica, e hoje apareceu-me esse manifesto de novo. 

A diferença entre hoje e de outra vez foi que decidi escrever um manifesto meu. Um manifesto de Mãe, um manifesto de mim para os meus filhos. 

É um exercício poderoso, aconselho-te a fazer o mesmo. 


                          

  





O meu Manifesto de Mãe

Acima de tudo, quero que saibas que és amado, exatamente como és. Amo-te independentemente do que fazes, dizes ou pensas. Amo-te por seres tu.

O amor é tudo, e quero que vejas esse amor na forma como te trato e também na forma que me trato a mim.

Quero que saibas que o teu lugar no mundo tem sempre valor. Tu tens sempre valor.

Prometo que vou praticar auto-compaixão, prometo que vou abraçar as minhas próprias imperfeições para te perceberes que na imperfeição podemos encontrar a perfeição… e que somos sempre dignos de amor.

Na nossa família vamos ter coragem de nos mostrar como somos, vamos ter coragem de ser vulneráveis. Vamos partilhar as nossas histórias de esforço e as nossas histórias de força. Vai sempre haver lugar para ambas.

Vamos aprender sobre compaixão, praticando compaixão por nós mesmos primeiro, e depois juntos. Vamos mostrar e honrar os nossos limites, vamos confiar e vamos assumir responsabilidade por nós mesmos.

A nossa integridade é sagrada. A tua e a minha.

Vais aprender a pôr-te em causa olhando para os meus erros e a forma como os corrijo. E vais ver que consigo pedir o que necessito e consigo falar sobre o que sinto.

Vamos praticar muita gratidão.

Quero-te deixar sentir todos os sentimentos, todas as emoções, sem te tentar salvar delas. Estarei ao teu lado para te ajudar no processo.

Nos dias de incerteza, quero mostrar que o mais importante é o nosso amor.

Vamos rir, dançar, brincar, criar, amar… Juntos, vamos poder ser nós mesmos.

Não te vou ensinar ou mostrar nada na perfeição… vou-te deixar ver-me, a mim, abertamente. E eu prometo que te vou ver sempre a ti. Vou-te ver, verdadeiramente, vou-te ver sempre a ti
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